Normalmente, compramos os ingredientes necessários para a preparação de determinada receita, escolhida previamente. Ou então aqueles produtos que são recorrentes na nossa cozinha. Sempre que vou à Biofontinhas, estes pressupostos são invertidos. Saio de lá cheia de coisas diferentes e sem fazer a mínima ideia de como as vou cozinhar. Todas as vezes, algo novo para experimentar. Todas as vezes, um desafio diferente.
Desta vez, micro aipo, micro milho, micro flores, micro ervilhas e umas folhinhas de uma espécie de mostarda a saber a rabanetes, com um nome difícil de pronunciar.
De tarde, uma volta pela nossa horta. O entusiasmo de sempre, na hora de colher as cenouras. Tanto eu como o Manel, ao arrancarmos uma cenoura da terra, comportamo-nos como se víssemos um coelho a saltar da cartola. Tão grande, mãe! Olha, esta é branca! (Para o fascínio ser completo, só falta mesmo uma roxa, mas parece que as nossas sementes não traziam roxas :(
Salteado de cenouras rainbow com micro aipo
Cortei as cenouras em 4 partes, no sentido longitudinal e cozi-as a vapor, até ficarem al dente. Num wok, coloquei 3 dentes de alho, picadinhos, e azeite (cerca de 4 colheres, para 6 cenouras). Deixei saltear um pouco, agitando o wok. Juntei as cenouras e envolvei dois minutos. Temperei com flor de sal e, já fora do lume, misturei o micro aipo.
Mais receitas com vegetais micro aqui.
Bem saudável e delicioso!!
ResponderEliminarBeijinhos
http://sudelicia.blogspot.pt
Sim, Susana, ao contrário do que pensamos muitas vezes, o saudável pode ser saboroso.
EliminarBeijinhos
Pena não morar mais perto do biofontinhas, senão ia mais vezes contigo :) tens umas cenouras muito catitas e bem apetecíveis aposto que deu um excelente almoço ;)
ResponderEliminarBeijinhos <3
Susana, as vendas já não são feitas na quinta. Agora fazem-se na Bioazórica. Estas minhas visitas são "informais" e bastante esporádicas.
EliminarTemos de falar um dia destes para combinarmos o nosso chá ;)
Beijos
Micro delícias que, certamente, e na proporção inversa, deixaram todos contentes e deliciados com tanta iguaria. E que bom que deve ser colher as nossas cenouras. Bonitas fotos, aliás, como sempre.
ResponderEliminarBeijinho e boa semana.
Realmente, o prazer de colhermos as nossas cenouras é indescritível. E o Manel adora esses momentos. E eu adoro poder proporcionar-lhos.
EliminarObrigada pelo elogio às fotos :)
Beijinhos
Fiquei micro apaixonada pelas flores pequeninas. Para a semana vou colher as patinagas que plantei no outono. Será que já estão boas para colher?
ResponderEliminarSão lindas, não são? Ficam tão bem a colorir uma salada.
EliminarAinda nunca semeei as minhas pastinagas porque tem estado sempre a chover e a terra está encharcada :( Creio que se semeaste as tuas no outono, estarão prontas. No entanto, nada como arrancar a primeira e verificar :)
Estou a ver a cara do Manel :)
ResponderEliminarEssa tua Biofontinhas é uma autentica delicia
Beijinhos
O Manel adora, Mané. Fica mesmo feliz quando lhe digo para irmos à horta colher "coisas". E quer ser ele a arrancar as cenouras, apesar de raramente o conseguir fazer sem ajuda. Normalmente, fazemo-lo os dois :)
EliminarUma delícia de história, de fotos, de descrições. Que sorte poder ter à mão estes recursos e ter também a curiosidade por arriscar, experimentar. Um beijo
ResponderEliminarBabette
É uma sorte, realmente. Ir à Biofontinhas é sempre uma aventura, sei sempre que vou chegar a casa mais rica. E mais relaxada. É tão terapêutico aquele lugar. Ias gostar.
EliminarUm beijo
Todo um universo, esse aí perto de ti. E a nossa conversa, antes de ires à descoberta mais uma vez. O teu pequenino a dizer as coisas que os pequeninos dizem, quando é hora de sair:)
ResponderEliminarÉ uma dádiva. Isso de não saberes o que é que vai acontecer. Mesmo que seja um sítio onde vás muitas vezes. A poesia anda algures por domínios como esse. Gostarmos das coisas repetidas. Gostarmos delas como se nunca tivessem sido.
Um beijo.
Mar
Pois foi, falámos mesmo antes de sairmos :) E o Manel sempre a interromper, ora por uma coisa, ora por outra :)
EliminarTens razão, tem qualquer coisa de poético, aquele lugar. A familiaridade de sempre, todas as vezes com algo de novo. É mesmo muito bom ir lá. Chego sempre a casa bem disposta, inspirada, com vontade de fazer coisas diferentes.
Um beijo
Olá Ilídia,
ResponderEliminarIsto do amor à terra e às coisas que elas no dá pode acontecer em qualquer altura das nossas vidas. Eu fui uma adolescente urbana, confesso. Contudo, a idade adulta trouxe-me esta admiração pela natureza, pelos ciclos da terra e não ficaria triste se o futuro me trouxesse um par de galochas e uma sachola! :)
Um abraço,
Guida
P.s. tanta coisa para te contar. Terá de ser um email ;)
Também me aconteceu já tarde, o amor à terra. Apesar de ter sido criada no campo, sempre tive uma vida pouco rural. O meu pai não é agricultor e eu nunca estive ligada à terra, nem tão-pouco me interessava por ela. Só adulta, depois de ter começado a frequentar a Biofontinhas, há cerca de 10 anos, esta minha faceta começou a despertar. E agora ir para a horta e mexer na terra dá-me um prazer que seria impensável há 15 anos. Só não consigo contagiar o meu marido, o citadino cá de casa :)
EliminarUm abraço
Fico à espera desse email ;)
Tudo tão delicado Ilídia!
ResponderEliminarE um verdadeiro amor à tua horta e às coisas especiais que plantamos.
Micro delícias, sendo que é uma delícia sempre passar por cá.
Um beijinho.
Pois é, querida, partilhamos este amor à nossa horta :)
EliminarMuito obrigada pelos teus elogios. Vindos de quem tem um blogue delicioso como o teu têm um sabor ainda mais especial :)
Um beijo