sábado, 2 de janeiro de 2016

Feliz Ano Novo. E uma pavlova festiva.

Desde sempre que a palavra merengue me intimida. Foram fracassos sucessivos, alguns comestíveis, outros nem tanto. Confiei demasiado no destino e não fiz as pesquisas necessárias. E afinal não é nada de muito complexo. Pelo menos o merengue francês, o único em que me aventurei. Basta seguir algumas regras básicas e é fácil acertar. Das primeiras vezes, batia demasiado as claras antes de juntar o açúcar. Acho que era esse o problema. O segredo é, mal comecem a surgir os primeiros picos, começar a adicionar o açúcar, continuando a bater até que o merengue esteja bem firme. 
Este Natal, decidi fazer pavlova. A medo, confesso, que conheço bem esta minha limitação. Li as dicas com muita atenção, usei claras à temperatura ambiente, bati-as com a batedeira, para ir vigiando a consistência. E resultou! Fiquei mesmo feliz! É só um merengue, eu sei. Mas, para mim, foi uma vitória. A minha vitória culinária de 2015.

Pavlova de Natal
com creme de mascarpone




Ingredientes para a pavlova:
4 claras, à temperatura ambiente
200 g de açúcar 
1 colher de chá de vinagre
1 colher de chá de maizena

Ingredientes para a cobertura:
1 caixa de mascarpone
400 g de natas gordas, geladas
1 colher de café de extrato de baunilha
1 chávena de açúcar confeiteiro

Figos (receita aqui) e cerejas em calda e açúcar colorido para decorar


Bater as claras até começarem a formar bicos suaves. Adicionar uma colher de açúcar de cada vez, continuando a bater, até que o merengue esteja bem firme. Juntar a maizena e o vinagre e envolver suavemente, com uma vara de arames. 
Aquecer o forno a 180 graus.
Forrar um tabuleiro com papel vegetal e, com um lápis, desenhar uma circunferência no centro (uso um prato). Dispor o merengue, em forma de coroa. 
Levar o merengue ao forno, reduzir a temperatura para 150 graus e deixar cozer uma hora. Desligar o forno e deixar a pavlova arrefecer completamente dentro do forno.

Bater as natas até estarem firmes. Juntar o mascarpone e a baunilha e bater, numa velocidade baixa, apenas até estar tudo misturado. Verter sobre a pavlova e decorar a gosto. 


(A fotografia da fatia foi tirada no dia seguinte, depois de a pavlova ter passado a noite no frigorífico, daí as cores estarem desbotadas.)

Um feliz 2016 para todos quantos passam por aqui! 

10 comentários:

  1. Cá em casa também adoramos pavlova, principalmente com morangos frescos e lemon curd. Não sabia que se tinha de ter algumas regras para a fazer, na realidade nunca tenho muitos cuidados quando as faço e têm-me corrido bem :) Uma óptima sobremesa para estes dias, digna de qualquer festa :)
    Gulosoqb

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    1. Morangos frescos e lemon curd parece-me bem.
      Quanto às regras, se calhar tens um talento natural para a coisa e nem te apercebeste de que as cumprias sem saber ;) Não foi o meu caso. Não foi fácil acertar!

      Um beijo,

      Ilídia

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  2. Estavas tão feliz ao telefone, a falar desta pavlova:) Aquela alegria especial, quando conseguimos fazer uma coisa que não conseguíamos fazer. Ou que achávamos que não conseguíamos fazer. Nunca fiz nada disto na vida. Pode ser que o ano novo tenha esta alegria dentro:)

    Um ano cheio de alegrias, minha querida.

    Um beijo.

    Mar

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    1. Estava mesmo! Foram várias tentativas até conseguir um resultado que me satisfizesse. Por isso, foi mesmo felicidade que senti ao olhar para a minha pavlova :) Experimenta. Quem sabe és mais dotada do que eu para o merengue e acertas à primeira ;)

      Um ano muito feliz para ti também :)

      Um beijo grande,

      Ilídia

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  3. Gosto tanto de pavlova.
    A tua ficou linda, para primeira vez saíste-te muito bem :)
    Beijinhos e bom ano.
    Ana Costa || Petiscana

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    1. Obrigada pelo elogio, mas não foi a primeira vez. Foi a primeira vez que acertei, isso sim ;)

      Um bom ano.

      Beijinho,

      Ilídia

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  4. Tenho a certeza que a partir de agora vais tratar a pavlova por tu! Isso aconteceu-me com o bolo de bolacha! Passei anos a evita-lo porque não me tinha corrido bem e porque não tinha ficado sequer comestivel. Um dia enfrentei-o, afinal se tanta gente elogiava tal iguaria não poderia ser assim tão dificil! E não é que deu certo?! Afinal não tem nada que saber e passou a ser umas das sobremesas favoritas do meu marido! Beijinhos

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    1. Espero que sim. Afinal é simples, depois de conhecer as manias do merengue :) Nestas coisas da cozinha (e noutras), o segredo é a persistência ;)

      Um beijinho,

      Ilídia

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  5. Feliz 2016!!
    que bela receitinha!
    Beijinhos,
    http://sudelicia.blogspot.pt/

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