quinta-feira, 18 de abril de 2019

De novo a Grécia. E uma tarte de queijo feta.

Desta vez, demorei-me em Atenas. Para além das visitas óbvias, à Acrópole, a museus e a outros lugares ligados ao mundo antigo, andámos essencialmente por Plaka e Monastiraki. Atenas não é uma cidade fácil, nos tempos que correm. É uma cidade confusa, como são as cidades muito populosas. E essa confusão nota-se especialmente nos transportes públicos. Há muito que não andava num lugar em que me sentisse tão insegura. Atenção às vossas coisas!, não paravam de recomendar os nossos colegas gregos. No metro ou em autocarros, sentíamos-nos como sardinhas em lata, a proteger os nossos pertences e sempre de olho nos alunos que tínhamos connosco, alguns dos quais nunca tinham saído da ilha. Imagino o que se passaria naquelas cabecinhas. O choque de sair de uma ilha com pouco mais de 50 000 habitantes e mergulhar numa metrópole de milhões. 
Saímos várias vezes da capital. E visitámos lugares maravilhosos. Foi como andar a passear pelas páginas dos livros de História e de Literatura. Ouvimos a história de Egeu, no local em que, segundo a lenda, se suicidou ao pensar que o filho, Teseu, tinha sido morto pelo Minotauro. E ouvimos as nossas alunas, entre alunos gregos, polacos e franceses, no teatro Thorikos, a recitar, em grego, versos da Odisseia
Guardarei de forma especial a visita a Delphos, o oráculo que conhecemos dos livros, centro do mundo antigo. Um lugar onde se sente uma energia e uma paz inexplicáveis. No fim, um almoço com vista para o porto onde chegavam pessoas de todo o Mediterrâneo com as suas oferendas. Debruçada na varanda daquele restaurante com vista, foi fácil imaginar a azáfama de embarcações a chegar, as pessoas a desembarcar carregadas de tesouros para oferecer aos deuses, em troca de orientações para as suas vidas. 
Cada vez mais vou consolidando a minha admiração por este país. E a gastronomia não é alheia a esta minha devoção. Já escrevi sobre o assunto quando estive em Kalamata e esta viagem só confirmou o meu gosto pela comida grega.

Na bagagem, azeitonas e feta, novamente. Cada vez mais, os meus souvenirs são comestíveis. Chego sempre de viagem com a mala cheia de coisas de comer e um ou outro livro de receitas. E com muita vontade de ir para a cozinha, reproduzir as coisas boas que comi por lá. 
Depois de uma semana a comer feta ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar, não me apeteceu parar. Pelo contrário, continuei a usá-lo em saladas e a comê-lo com mel, logo pela manhã. Desta vez, visitei Arachova, uma cidadezinha pitoresca, para onde os atenienses vão quando querem fugir do bulício da cidade. E deliciei-me com as lojas artesanais, cheias de azeite, azeitonas, massas, queijos e iogurte. Fotografei muito e comprei muito. 


 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

Passada uma semana, foi a vez de o meu marido ir a Salónica. O que trouxe na bagagem? Mais feta! Com tanta abundância, não me senti culpada ao utilizar 300 g de uma vez só para fazer esta tarte que partilho convosco. A receita foi tirada de um dos livros que trouxe comigo, My greek taverna - Taking greek cuisine back home.

Tarte de queijo
Tiropita


Ingredientes:
300 g de queijo feta, esfarelado
200 g de requeijão (anthotiro, na receita original)
200 ml de leite
6 ovos, batidos
10 folhas de massa filo
8-10 colheres de sopa de azeite
sal e pimenta preta

Preparação:
Numa tigela grande, misturar os dois queijos com os ovos, o leite, o sal e bastante pimenta.
Untar um tabuleiro (o meu tinha cerca de 20 X 20 cm) e colocar uma folha de filo que tenha tamanho suficiente para cobrir os lados do tabuleiro. Adicionar mais 4 folhas, untando cada uma com azeite, com um pincel, antes de colocar a seguinte. 
Verter o recheio sobre a massa, dobrar a massa e cobrir com as restantes 5 folhas (pincelando cada uma delas com azeite antes de colocar a seguinte).
Levar ao forno a 180 graus, cerca de 50 minutos, até que o topo esteja dourado. 
Deixar arrefecer, cortar em quadrados e servir.







quinta-feira, 11 de abril de 2019

O conforto de um chili com carne

Ó mãe, faz chili. Não fazes há tanto tempo! De vez em quando, ouve-se este pedido cá em casa. E, de facto, esta é uma daquelas refeições reconfortantes. O meu filho gosta de o comer de uma tigela, à colher. Diz que lhe sabe melhor. 
Chili é daqueles pratos com origem disputada. Associamo-lo ao México, pelos ingredientes envolvidos, mas parece que foi inventado no Texas. Créditos à parte, o que é certo é que este prato tem tudo para agradar: os sabores quentes e perfumados do chili contrastam na perfeição com a frescura do guacamole e do iogurte. Para acentuar os contrastes das texturas, sirvo o meu com tortilhas torradas. 
Esta versão leva chocolate. Sim, leram bem. Um nadinha de chocolate que, acrescentado quase no fim, lhe dá um toque mesmo especial. A receita é adaptada de um dos livros de cozinha internacional da Bimby, Viajar com a Bimby. Ao longo do tempo, fui fazendo pequenas alterações. E, quando tenho mais tempo, faço-a no tacho, pois acho que fica melhor, mais apurada. Deixo as duas versões, com e sem Bimby. Não se assustem com a lista de ingredientes. Pode não parecer, mas é mesmo fácil e faz-se num instante. Espero que gostem.



Chili com carne


Ingredientes para 4 pessoas:
Para o chili:
1 cebola média
2 dentes de alho
3 colheres de sopa de óleo (convém usar um óleo neutro, não azeite)
400 g de carne moída 
200 g de tomate pelado
1 colher de sopa bem cheia de concentrado de tomate
1 colher de café de açúcar
1 colher de chá de sal
1 folha de louro
1 pitada de açafrão das índias
1 colher de café de paprika (uso desta)
1/2 colher de sopa de orégãos
1/2 colher de café de cominhos em pó
3 cravinhos (1 pitada de cravinho em pó, na receita original)
1 pitada de pimenta caiena
15 g de chocolate para culinária (com 70% de cacau)
1 lata pequena de feijão encarnado

Para o guacamole
1/2 cebola pequena
1 abacate grande, maduro 
1/2 malagueta pequena, sem sementes
Sumo de 1/2 lima
sal a gosto
coentros a gosto

Para servir:
125 g de queijo cheddar, ralado
Tortilhas de trigo ou milho, tostadas
Iogurte grego a gosto (natas azedas, na receita original)



Preparação (na Bimby):
Começar por preparar o guacamole: 
Colocar no copo os coentros e picar 3 segundos/ velocidade 5.
Juntar a cebola, a malagueta, o alho e picar 5 segundos/ velocidade 5. Reservar.
Colocar no copo o abacate, o sumo de lima, o sal e picar 5 segundos/ velocidade 4. Juntar a mistura de cebola e misturar 8 segundos/ velocidade 3. Temperar com sal a gosto e reservar numa tigela até servir.

Colocar no copo a cebola, os alhos e picar 3 segundos/ velocidade 5. Com a ajuda da espátula, fazer descer os resíduos da parede do copo.
Juntar o óleo e refogar 10 minutos/ varoma/ velocidade 1.
Programar 6 minutos/ varoma/ colher inversa e juntar a carne picada pelo bocal da tampa. 
Juntar o tomate, a polpa de tomate, o açúcar, o sal e as especiarias e programar 20 minutos/ 100 graus/ colher inversa.
Juntar o chocolate, o feijão e programar 3 minutos/ 100 graus/ colher inversa.
Servir o chili numa terrina, acompanhado com o queijo ralado, o guacamole, o iogurte (ou natas azedas) e as tortilhas.

Preparação (sem Bimby):
Fazer um refogado com a cebola e os alhos, picados, e o óleo. Quando a cebola estiver translúcida, juntar a carne. Deixar cozinhar, em lume brando, até a carne ficar acastanhada. Acrescentar o tomate pelado, picado ou esmagado, o concentrado de tomate, o açúcar, o sal e as especiarias. Deixar cozinhar em lume brando cerca de 15/20 minutos. 

Entretanto, preparar o guacamole: cortar o abacate em quartos, retirar o caroço e a casca. Numa tigela média, regá-lo com o sumo de lima e esmagá-lo, com um garfo. Juntar os restantes ingredientes, misturar bem e levar ao frigorífico, até servir.

Entretanto, terminar o chili: juntar o chocolate e o feijão e deixar cozinhar mais 5 minutos, durante os quais se tostam as tortilhas e se colocam o queijo e o iogurte em taças. 


Continuação de uma boa semana!

Ilídia




domingo, 24 de fevereiro de 2019

Mau tempo. Casa. E um snack para quando a fome aperta.

Nestes dias frios de inverno, torno-me eremita. Depois de uma semana fora, aos fins de semana só me apetece recolher. Só mesmo algo muito estimulante para me fazer abandonar o conforto da lareira e enfrentar o vento e a chuva. Como aqueles esquilos dos desenhos animados, que enchem as tocas de nozes para os meses frios, compro os mantimentos e fecho-me. Lareira e velas acesas, gatos por perto, que até esses preferem a casa ao jardim por estes dias.
Este fim de semana, mais uma tempestade. Nada a que já não estejamos habituados. Muito vento e chuva. Alguns estragos pela ilha, mas, felizmente, nada que não se resolva com alguns dias de trabalho. Aproveitei para ficar por casa. Um fim de semana dedicado a mimos, leitura e comida caseira. Ficar em casa não é mau. Não se for uma opção. Não se estivermos bem. Por muito que custe a algumas pessoas perceber, gosto de espairecer em casa. 


Hoje, comecei o dia pela cozinha. Acordei cedo, porque o corpo se habituou. Quando não é o despertador a arrancar-me da cama, não me custa. Andava há dias a pesquisar receitas de barras de cereais, daquelas de ter no bolso quando a fome aperta a meio da manhã ou da tarde. Aproveitei as dicas que fui lendo por aí e sairam estas, bem saborosas e muito mais saudáveis do que as que compramos, cheias de açúcar e conservantes.

Barrinhas de aveia 
com coco e frutos secos
Ingredientes (para 12 barrinhas):
1 chávena* de tâmaras secas, descaroçadas
1 chávena de flocos de aveia 
1 chávena de coco
1/4 chávena de óleo de coco (como solidifica depois de arrefecer, ajuda a manter os ingredientes unidos)
1/4 chávena de xarope de ácer
arandos secos, sementes de abóbora e amêndoas laminadas a gosto

*250 ml de capacidade

Preparação:
Picar as tâmaras, num robot de cozinha. Misturar os restantes ingredientes, exceto as amêndoas, e colocar num tabuleiro de 15 cm X 15 cm, forrado com papel vegetal. Alisar bem, com uma espátula, calcando um pouco, e dispor as amêndoas laminadas por cima. Levar ao frigorífico 30 minutos. Cortar as barrinhas, envolvê-las em papel vegetal ou papel manteiga. Conservá-las no frigorífico e consumi-las ao pequeno-almoço, ao lanche ou quando o apetite o ditar.


Uma boa semana,

Ilídia

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ainda os citrinos. E outro romance de amor.

As receitas com citrinos continuam. Tenho evitado pôr raspas de laranja em tudo, ainda assim, pratos perfumados com os aromas da laranja e do limão têm sido frequentes cá em casa. Há dias, voltei a levar quadradinhos deste bolo para a escola, para animar uma reunião longa. E ando a pensar em curd de laranja para rechear filhoses este Carnaval. Se a experiência correr bem, aparecerá por aqui. 
No passado domingo, consegui levar o Manel ao pomar do avô, com o pretexto de estudarmos o futuro galinheiro. Parece que é desta que vamos ter galinhas. 
A receita que trago hoje é muito apreciada cá em casa. Achei que laranja e pimenta preta haviam de combinar bem, talvez inspirada pelos sabores do Leitão à Bairrada. Não me enganei. Já experimentei misturar alecrim, no entanto, a versão preferida dos meus rapazes é a mais simples, só com alho, laranja e pimenta preta. 



Esta receita é daquelas que se fazem quase sozinhas. Temperar a carne, passá-la numa frigideira bem quente e esquecê-la no forno algumas horas. Entretanto, podemos aproveitar para descansar ou ler um romance. Ando a ler Jane Eyre, da Charlotte Brontë. Um romance arrebatador, que custa largar. Durante anos, andei afastada dos clássicos do Romantismo. Depois de, na adolescência, ter devorado muito do que foi escrito naquele período, quer fossem os livros de Júlio Dinis, de Camilo ou a poesia das Folhas Caídas, de Garrett, de cujos poemas ainda sei excertos de cor, pus de parte livros de amores impossíveis, de personagens sofredoras, a quem tudo parece acontecer. 
E agora está a saber-me bem voltar a estes temas, com a experiência que décadas de leituras várias me trouxeram. O romance naquele sentido mais clássico. Uma manta, uma lareira acesa e um romance. Há lá coisa melhor! Enquanto o meu assado vai borbulhando lentamente no forno, vou-me deixando levar pela história da Jane e do caprichoso Rochester.



Entrecosto assado com laranja e pimenta preta
(com ou sem alecrim)

Ingredientes para 4 a 6 pessoas:
1 kg de entrecosto (de preferência com pouco osso)
5 dentes de alho
1 colher de sopa (rasa) de sal
2 colheres de chá de pimenta preta em grão
alecrim a gosto
3 colheres de sopa de azeite

Num almofariz, esmagar o alho, alecrim (se usarmos), o sal, a pimenta e o azeite, até obter uma pasta, com a qual se esfrega a carne.
Levar ao lume uma frigideira grande e, quando estiver bem quente, colocar a carne, segurando-a com uma pinça, para que todos os lados fiquem selados.
Colocar a carne numa assadeira e regá-la com o sumo de 2 laranjas.
Aquecer o forno a 175 graus e levar ao forno 2 horas e meia. 
As fotografias que se seguem foram tiradas por várias vezes (com e sem alecrim). Gosto de ambas as versões, mas, ultimamente, também tenho preferido a versão mais simples, sem ervas.




domingo, 3 de fevereiro de 2019

Duas versões de uma receita. E um romance de amor.

Acho que se ficar à espera da fotografia bonita para partilhar esta receita, isso nunca acontecerá. A fotografia bonita quer luz natural e este queijo é invariavelmente feito em jantares de inverno, em noites frias iluminadas pelo calor da meia-luz artificial. 
Ainda assim, mais pecaminoso do que publicar uma fotografia menos bonita seria não partilhar esta receita fácil, quase uma não-receita, que se faz num abrir e piscar de olhos, e que pode ter tantas variações quantas a nossa imaginação ditar. 
Comecei pela versão original, do livro Jantaradas com Amigos, do chef Kiko, com alho, azeite e alecrim. Entretanto, já experimentei outras combinações e parece-me que não fico por aqui. Acho que deve ficar belíssimo com frutos secos (nozes ou pistácios) e mel. Fica para a próxima. 
A primeira fotografia é da versão com alho e alecrim. A segunda é de um improviso com pimenta rosa. Ambas saborosas! 

Queijo assado no forno

Versão 1
1 queijo de Azeitão
1 embalagem de gressinos
1 dente de alho muito bem picado
alecrim a gosto
1 colher de sopa de azeite

Versão 2
1 queijo de Azeitão
1 embalagem de gressinos
1 dente de alho muito bem picado
orégãos frescos a gosto
1 colher de café de pimenta rosa
1 colher de sopa de azeite

Cortar a parte de cima do queijo e cobri-lo com todos os ingredientes. Levar ao forno a 150 graus durante 5 minutos. Servir com os gressinos e um copo de vinho tinto.




Por aqui, o dia está chuvoso. Perfeito para uma tarde dedicada à leitura. Ando a ler Resistencia, de Rosa Aneiros, que trouxe da Galiza. Uma história de amor passada em Portugal, na altura do Estado Novo. Sabe bem ler um romance de amor à antiga, daqueles amores impossíveis, que resistem a tudo. Já não se escrevem muitos. Que eu saiba, não há tradução em português. Ainda assim, o galego é tão próximo do português que não é muito difícil seguir a história, mesmo que, inevitavelmente, um ou outro sentido fiquem por decifrar. 

A todos os que por aqui passam, desejo um bom domingo e uma boa semana. De preferência com um livro por perto.




domingo, 27 de janeiro de 2019

Citrinos. E uma receita de ervilhas.




Tu agora pões laranja em tudo?, perguntou o meu marido, depois de ter levado com comida temperada com laranja pela terceira ou quarta vez numa semana. De facto, tenho abusado um bocadinho. Laranjas, tangerinas, limões. Para além do sabor, são lindos! Na árvore ou numa taça, como decoração. Não há nada mais bonito no centro de uma mesa. 
Há dias li que o cheiro dos citrinos tem propriedades calmantes, que basta uma inalação rápida para despertar em nós sensações de bem-estar. Acho até que vou começar a levar taças com limões para aquelas reuniões demoradas. De vez em quando, uma snifadela no limão. Não me parece mal. Quando alguém se exaltasse, oferecíamos-lhe delicadamente uma rodelinha de limão. Olha, cheira lá isso um bocadinho que passa! Ou quando fôssemos nós os exaltados. Quando nos sentíssemos à beira do ataque de nervos, recorreríamos à fiel rodelinha de limão. Pensando bem, talvez seja meio estranho andarmos a cheirar limão. Mas podemos sempre recorrer ao correto chá. Acho que vou experimentar um destes dias.
O que trago hoje é daquelas receitas simples, que faço imensas vezes, à qual acrescentei ontem o twist da laranja. Gostei imenso do contraste. Convém irmos provando, à medida que vamos raspando, para adaptarmos a quantidade ao nosso gosto. É um acompanhamento fácil e muito rápido. Havendo um saco de ervilhas no congelador, em 15 minutos, está feito. Estas acompanharam uma coxa de pato confitado, juntamente com puré de batata. 

Ervilhas com laranja


1 kg de ervilhas congeladas
3 colheres de sopa de azeite
1 cebola média, picada
2 dentes de alho, picados
1 colher de sopa de pasta de tomate
1 colher de sopa de molho inglês
1/2 dl de vinho branco
sal e pimenta preta a gosto
raspas de laranja (opcional) - quando não uso, tempero com uma folha de louro

Refogar a cebola e o alho no azeite até a cebola estar translúcida. Juntar a pasta de tomate e o molho inglês. Mexer e deixar apurar cerca de 1 a 2 minutos (dependendo da pressa). Acrescentar as ervilhas,  o louro (se usarmos), regar com o vinho, tapar o tacho e deixar cozinhar cerca de 10 minutos, em lume brando. Temperar com sal e pimenta. No fim, acrescentar as raspas de laranja e servir.




Ficam ainda fotografias do meu fim de semana. Um sábado de sol, que me pôs a sonhar com a primavera. Um dia dedicado aos pequenos prazeres. Portas abertas, gatos na relva, flores frescas na jarra e comida boa na mesa. What else? 









Desejo uma boa semana a quem por aqui passa!


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O Acre e Doce é um blogue que celebra a vida de casa, principalmente os momentos passados à volta da mesa. É um blogue de coisas que nos fazem felizes, sejam uma refeição, um filme, um livro ou um ramo de flores frescas.