Ajuda preciosa

Hoje, ia publicar uma receita de lombo assado com figos. Já tenho o post pronto, com fotografias inseridas e tudo. No entanto, este almoço impôs-se. Não que seja uma daquelas invenções brilhantes que temos que registar antes que nos fujam. Nada disso. É do mais simples que há. Nada que interesse a ninguém, senão a nós. Mas tive que deixar registado o dia em que o Manuel participou na confeção do almoço, desde a escolha do peixe. Fui com ele às compras, como acontece muitas vezes. Ele, na peixaria, com a curiosidade que o caracteriza, começou a interessar-se pelo peixe. Ó mãe, quero este. Estávamos mesmo em frente aos cântaros, alinhadinhos e de olhos brilhantes, sinal de frescura. Deixei-o escolher. É para comer? É sim, é para comermos. Já em casa, liguei o grelhador, aqueci-o bem, sequei o peixe, truque que me ensinou a Ana, quando publiquei este peixe imperfeito, e coloquei-o na grelha. Quando fiz a habitual mistura de azeite com orégãos, perguntou-me: Ó mãe, posso ajudar?Deixei-o pincelar o peixe. Pintar o peixe, como ele disse. Na hora da refeição, elogiou: Está muito bom, mãe. Eu ajudei. 

Soube-me (nos) muito bem este almoço de férias. O último em que estaremos os três juntos, se não contarmos os dos fins de semana. Mais uma razão para ficar registado.

P.S.: Amanhã, publico o lombo.