Muito antes de saber cozinhar, já me deixava fascinar pela cozinha, pelos pratos, pelos aromas que emanavam dos livros que lia. Lembro-me de ser transportada até à cozinha d'Os Cinco, quando estes, cansados, depois de uma aventura, se refugiavam em casa e comiam lanches deliciosos, preparados pelas criadas, normalmente compostos por pão e carnes frias. Lembro-me de na altura também me apetecer comer carnes frias. Só mais tarde percebi que carnes frias eram fiambre e mortadela, coisas que eu afinal também comia! Lembro-me, ainda, da Patrícia chegar a casa e encontrar a mãe a preparar faisão. Na altura, não fazia ideia do que seria faisão, mas gostava da forma como soava e apetecia-me comer faisão. Fascinava-me, acima de tudo, a grande cozinha da quinta onde Patrícia e a família moravam, a Quinta das Macieiras, onde era frequente a mãe da personagem fazer doces e compotas, que armazenava durante o inverno. Eu achava este ritual de armazenar compotas para consumir no inverno deveras aconchegante e não deixava de ter uma pontinha de inveja por a minha mãe não fazer compotas em casa, tal como a mãe dela. Ela é que tinha sorte! Para além de ter uma vida super excitante e de viver imensas aventuras fantásticas, ainda tinha uma mãe que fazia compotas em casa. Quem sabe se não devo à mãe da Patrícia este meu gosto por fazer tudo em casa...
Ingredientes:
500 g de frutas cortadas
300 g de açúcar
sumo de 1 limão
30 g de pectina
Preparação:
Colocar os morangos, cortados em pedacinhos pequenos, na cuba da Máquina de Fazer Pão e programar o programa compotas (na minha é o programa 10). No fim, se acharmos que os pedaços estão muito grandes, trituramos a gosto.
Ficou perfeito e de certeza delicioso, este doce faz as minhas delicias,
ResponderEliminarbeijinhos!!
Este doce nunca falta aqui em casa, a filha filha não resiste. Tenho que fazer antes que os moramgos frescos acabem, se calhar já este fim de semana
ResponderEliminarUm beijinho
Eu colecionava esses livros dos Cinco pois adoro crimes e detectives.Adorava as aventuras deles e do cão...As descrições eram sempre tão bem feitas que quase as podiamos ver depois de as imaginar.
ResponderEliminarEsse doce está fantástico!!!
Bjokas
Rita
Recordar é viver, que boas lembranças me trouxeste à memória;)
ResponderEliminarO doce está uma maravilha, também o faço, embora nunca tenha usado a pectina.
Beijinhos.
Minha querida Ilídia, como eu gosto de ti.....um dos meus livros favoritos, é "Anita na Cozinha", como eu adorava aquele livro....os livros de Laura Ingalls Wilder, "uma Casa na Pradaria" achava um encanto,as receitas e como devia ser fantastico viver em casa deles.....o teu doce esta com uma cor linda......onde compras "pectina"....jinhos
ResponderEliminarObrigada a todas pelos comentários. Diana, parece-me que temos muito em comum :) Pelos vistos desde pequenas que delirávamos com as mesmas coisas. A pectina foi comprada em Lisboa porque procurei cá e nunca encontrei. No entanto, há no Continente de Angra, na secção dos produtos dietéticos, uma substância chamada Agar Agar, que parece ter um efeito semelhante (também foi a primeira vez que usei pectina - a vantagem é que a fruta precisa de menos tempo para atingir o ponto e, assim, mantém os nutrientes). Espero ter ajudado. Beijinhos
ResponderEliminarAmiguita, esqueceste os livros da Joanne Harris ou esses ficam para outra ocasião? É que, se bem me lembro, esses também estão a abarrotar de sensações fantásticas de sabores! O doce está uma maravilha!
ResponderEliminarRosa
Rosa, realmente os livros da Joanne Harris também nos transmitem imensas sensações a partir da descrição das comidas. No entanto, neste texto, falo apenas dos livros que li na minha infância. Li os livros da Joanne Harris numa fase bem mais tardia. Quem sabe se um dia não escrevo sobre um deles, a propósito de chocolate quente, por exemplo. Ou de um copo de vinho... Beijinhos
ResponderEliminarEsse doce ficou com uma cor fascinante dá mesmo vontade de pôr a colher!
ResponderEliminarAssim por esse esse nome já sei o que é já vi nas prateleiras do continente, agora fiquei curiosa.
Beijinhos
Tal como tu também delirava com essas aventuras!
ResponderEliminarAdorei o teu doce, está com uma cor maravilhosa.
A blogosfera anda a tentar-me com os doces de morango que vão aparecendo, que bom aspecto :)
ResponderEliminarLembro-mo de devorar os livros d'Os Cinco. Enid Blydon era fantástica.Li também vários volumes da série "As Gémeas" deta autora e delirava com as aventuras, com as descrições dos espaços, mas essencialmente com as partidas que eram pregadas e com as diferentes personalidades das raparigas Torcia sempre para elas não serem apanhadas nas suas travessuras pela Mademoiselle.
ResponderEliminarFizeste-me recordar tempos bem bons!
Quanto à compota, traduz mais uma vez o nível a que nos vens habituando.
Dá mesmo vontade de mergulhar no doce uma bucha de pão....Bjs Patrícia
Olá! Sou a Formiguinha.:)
ResponderEliminarCheguei aqui através da cozinha da Mariana e ainda bem que vim porque adorei o teu cantinho.
Além de escreveres maravilhosamente bem tens receitas fantásticas. Parabéns!
Gostei de todas as receitas mas esta principalmente porque identifiquei-me contigo. Eu devorava os livros dos Cinco e sempre que lia passagens dos seus lanches com carnes frias lá ia eu comer uma sande de presunto caseira (na altura o meu pai criava porcos) tal como eles, penso que além de fiambre e mortadela também incluía presunto. Lembro-me que numas férias de Verão eu sozinha devorei quase um presunto inteiro à custa dos Cinco.:)
Também gostava muito dos livros da Patrícia e lembro-me perfeitamente das compotas que a mãe dela fazia. Nesse aspecto tive maos sorte que tu porque a minha mãe fazia compotas, geleia e marmelada muito deliciosas.
Como gostei do teu blog já estou a seguir-te.
Beijinhos da Formiguinha