Se há dias (a maior parte) em que me sabe bem cozinhar com os meus homens à minha volta, com o som das conversas e dos risos, outros há em que cozinhar sozinha é um prazer. Apenas a companhia do Gaspar e da Micas, os nossos gatos. Nesses dias, tenho tempo para pensar, para ouvir aquela música de que só eu gosto, sem ter que ouvir: "Não sei como gostas disso." Hoje, foi um desses dias.
Por culpa de uma reunião marcada para as 19:00, fiz o jantar a meio da tarde. Uma tarte salgada, por ser simples e por poder esperar até à hora do jantar sem perder qualidade.
Comecei por escolher a música: B Fachada, cantor que o meu marido não aprecia (Nós provamos que o Rui Veloso estava errado ao cantar que "não se ama alguém que não ouve a mesma canção". Se em relação a cinema ainda vamos tendo algumas afinidades, em relação à literatura e à música, elas são poucas. ). De seguida, fui colher os tomates (estou mesmo orgulhosa da nossa mini-horta). Depois, com a ajuda da Bimby, fiz a massa quebrada: coloquei no copo 75 g de farinha de trigo, 75 g de farinha integral, 65 g de manteiga, 35 g de água, uma pitada de sal e outra de açúcar. Programei 15 segundos, velocidade 6. Forrei a tarteira e dediquei-me ao recheio: salteei 2 dentes de alho, picados, em 2 colheres de azeite. Quando começaram a ficar dourados, adicionei 200 g de cogumelos pleurotus, temperei com sal e pimenta e deixei cozinhar. Juntei cebolinho, picado fino, e temperei com sal e pimenta. Acrescentei uma colher bem cheia de queijo-creme com ervas. Tapei e deixei apurar. Coloquei o recheio na tarteira e, por cima, rodelas de tomate. Polvilhei com queijo mozzarella (pouco) e orégãos (também poucos). Levei ao forno. Enquanto cozia, escrevi este texto.
Gostei muito do colorido da tarte e do pormenor do livro a mostrar que existe e que quer ficar sempre jovem, eternizado na fotografia, de certo uma nova aquisição repleta de iguarias, como esta.
ResponderEliminarUm beijinho, também tranquilo.
patrícia
Olá, Patrícia. O livro foi, sim, a minha última aquisição. Sobre cozinha provençal, que acho apaixonante. No entanto, a receita da tarte não foi retirada de lá. Talvez inspirada nas cores e nos sabores. Às vezes compro os livros e não chego a fazer nenhuma receita. Mas vão servindo de inspiração. Esta tarte ficou muito leve e saborosa. Beijinhos.
ResponderEliminarA tarte ficou lindíssima, parabéns!
ResponderEliminarUma bela tarte vegetariana e muito colorida. Como conseguiste enganar o teu carnívoro?:)
ResponderEliminarBem, e os tomates da hortinha devem ser deliciosos. Que inveja!
Beijinhos
Uma tarte bonita e de certo deliciosa.
ResponderEliminarBeijinhos
ESPECTACULAR!!! PMT
ResponderEliminarQue ar rústico tem a tua tarte, gostei imenso.
ResponderEliminarUm beijinho.
Uma tarde mais calminha ao som de uma boa musica deu frutos e uma belissima tarte saiu do teu forno!!!
ResponderEliminarBjoka
Rita
Esta muito bonita esta tarte, cheia de cor e de sabor.
ResponderEliminarBeijinho
Olá! A tua tarte está muito bonita...imagino que saborosa também :)
ResponderEliminarObrigada pela visita ao meu cantinho. Volta sempre.
Vou voltar aqui mais vezes.
Beijinho
Olá Ilídia:
ResponderEliminarUm mar inteiro a separar-nos e tantas afinidades. Também adoro cozinhar sozinha. Exactamente por poder ouvir a música que quero. E alto. O meu marido e eu divergimos em muitas coisas. Especialmente nisso da música. Pela diferença de idades, suponho. Mas não só. Eu gosto de concertos. Ele detesta. Tenho a noção de que me acompanha amorosa e pacientemente:) Faz parte, não é? E o estranho é que como há o melhor, que é o amor, essas divergências não nos separam. Acrescentam-nos, antes.
Gostei muito de olhar a tarte de que falou ontem no meu blog. E da descrição do ritual associado. De imaginar a Ilídia a fazer um jantar durante a tarde. A ouvir a sua música. E a escrever. Uma boa imagem, essa.
Fique bem. E um beijo. Depois de uma reunião longuíssima:)
Mar
Obrigada a todas pelos simpáticos comentários.
ResponderEliminarSusana, de vez em quando lá o vou conseguindo enganar :) Ele gostou bastante da tarte mas notou que tinha farinha integral, claro :)
Ana, bem-vinda.
Mar, por acaso não gosto da música muito alta. E quanto a concertos, já gostei mais. Ultimamente, espaços cheios de gente fazem-me confusão. Se calhar é da idade, pois já levo 4 anos de avanço em relação a si :) Mas sim, também sinto muitas afinidades. Eu era um bocado crítica em relação a pessoas que se conheciam pela internet, sabe? Este blogue está a fazer-me mudar.
Beijos
Adorei a receita.
ResponderEliminarVou experimentar!
E concordo, eu e o meu marido também não temos assim tantos gostos em comum :)