É fácil escrever sobre banalidades. Até sobre (alguns) sentimentos. Mas sobre o que sinto por ti é o texto mais difícil que já me propus escrever. Para traduzir o amor que tenho por ti, todas as palavras me parecem insuficientes. Todos os adjetivos, mesmo que superlativados, são pobres para te descrever. Todos os advérbios são poucos para exprimir o modo como enriqueceste a minha (nossa) vida.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca quis ser mãe. Nem me imaginava nesse papel. Foste tu que me fizeste mudar de ideias. Quis logo ser TUA mãe. Logo a partir do momento em que soube que existias. Amei-te logo. Instantaneamente. Como um botão que se liga. Na potência máxima. Comecei a viver para ti. A alimentar-me bem. A dormir as horas certas. A preparar a tua chegada. Pormenorizadamente. Imaginei-te logo rapaz. Senti que ia ser mãe do Manuel. Ouvia-me a chamar-te. Via-me a ler-te histórias. Imaginava-te a correr no jardim.
O momento em que te vi pela primeira vez foi uma mistura de sensações que não sabia serem possíveis. Primeiro, uma felicidade desmedida. Depois, medo. Muito medo. Medo de não estar à altura. De falhar. A tua fragilidade era assustadora. Saber que dependias de mim. De mim, que me julgava tão incapaz. Tão inexperiente. Recordo a primeira vez que te tive nos braços como um momento de uma ternura quase dolorosa. Uma felicidade tão grande que me fez chorar. Depois, o regresso a casa. A sensação de casa cheia. Logo a seguir, o período das cólicas. A dor de te ver sofrer. O primeiro dente. A primeira vez que disseste "mamã". Os primeiros passos. Agora, as tuas perguntas: Ó mãe, o que é isto?"
Hoje, fazes três anos. E estou grata por existires nas nossas vidas. E por seres assim: perfeito.
Ingredientes:
160 g de chocolate para culinária, em pedaços
80 g de natas
5 g de mel
Umas gotinhas de essência de baunilha
200 g de bolacha Maria
Ingredientes para decoração:
coco ralado q.b.
corante alimentar de várias cores
forminhas de papel coloridas
Preparação (na Bimby):
Coloque no copo o chocolate e dê dois toques de turbo. Seguidamente, programe 5 segundos/ velocidade 9. Com a ajuda da espátula, baixe o que ficou na tampa e parede do copo.
Programe 2 minutos/ 60 graus/ velocidade 2.
Junte os restantes ingredientes e programe 10 segundos/ velocidade 3. Retire e deixe arrefecer.
Coloque o coco em taças individuais, junte algumas gotas de corante para colorir e reserve.
Com o preparado, faça bolas de aproximadamente 30 g cada, passe individualmente no coco ralado e coloque nas forminhas.
Fonte: Adaptado de revista Bimby Momentos de Partilha, Setembro de 2010
Que texto tão amoroso, Ilídia. Tens razão, é muito mais fácil pormos em palavras sentimentos grandiosos que gostos mundanos. Mas ainda bem que o fizeste, encheu-me a alma. Se há certas coisas no dia-a-dia que me vão fazendo perder a esperança no ser humanos, há outras, como este teu amor, que me fazem recuperá-la. Se há mães que deviam ser proibidas de o ser, há outras, como tu, que compensam, com esse amor incondicional. Parabéns ao Manel, e aos pais dele, que muito o merecem. Beijinhos
ResponderEliminarQue texto lindo amiga..é o melhor das nossas vidas...bjokinhas e Parabéns ao Manel e aos pais
ResponderEliminarIlídia, as tuas palavras comoveram-me. Talvez porque tive e tenho a felicidade de assistir a episódios que retratam a veracidade de cada uma delas. Muitos parabéns primeiro à mãe e depois ao filho, que ainda não sabe a sorte que é ter uma mãe destas.
ResponderEliminarUm beijinho.
Patrícia
"Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida."
ResponderEliminarFeliz Aniversário Manel !!! e claro parabéns aos pais :) Bjo
Foi uma linda maneira de te expressares, apesar de haver coisas que um toque e um olhar sabem dizer melhor que as palavras...
ResponderEliminarParabéns aos papás e ao Manuel!
Bjokas
Rita
Os filhos são o nosso maior tesouro. Nada. mas mesmo nada se iguala ao Amor que se tem por um filho, e nem que se tenha 10 ou 20 nascerá sempre mais e mais Amor de Mãe.
ResponderEliminarParabéns pelo teu Amor.
Ilídia, de repente fiquei a ver tudo nublado depois de ler o teu texto. Apesar de já estar à espera de um relato intenso. Tens o dom da escrita e sabes transpor para o papel o que por vezes é dificil até de dizer.
ResponderEliminarSer mãe é tudo isso... e esse medo que sentis-te irás tê-lo sempre em todas as fases da vida do Manel, porque ser Mãe é até morrer.
Desejo muitas felicidades para a vossa vida e que apenas sofras aquilo que é normal para uma mãe sofrer!
Parabens ao Manel e que ele tenha um fim de semana muito feliz... e para o resto da sua vida.
Beijinhos
Que lindo texto de uma mãe para o seu filho!!!
ResponderEliminarBeijinhos para vocês.
Tal como a Susana, andam umas nuvens a pairar por aqui! Fica-se mesmo lamecha depois de se ser mãe. Também nunca imaginei que pudesse gostar tanto de uma pessoa como gosto da minha filha, por isso percebo perfeitamente aquilo que estás a dizer e a sentir.
ResponderEliminarManelito, meu genro, que eu viva anos suficientes para te ver tornar na "grande" pessoa que serás! PARABÉNS!!!
Rosa
Partilho tudo. Isso da felicidade desmedida. Do medo que era um medo nunca sentido. Do incondicional que é. O amor que nunca tínhamos sentido antes. Por mais que tivéssemos amado.
ResponderEliminarFico feliz pela vida do seu filho, minha Ilídia. Por fazer três anos que viu o rosto do seu pequenino. E fico feliz por saber que existe, aí do outro lado do mar. E que é uma mãe que tenta dizer o amor por um filho. Que o partilha e transforma em amor. Numa espécie de rede de afectos.
E sabe uma coisa? O meu blog fez dois anos no dia do aniversário do seu menino:)
Um beijo com muito carinho. Da mãe Mar. Para a mãe Ilídia. E para o menino que fez três anos.
Mar
Obrigada a todas pelo vosso carinho. Beijos
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