Gosto sempre das mudanças de estação. Não importa a estação que começa. Tal como a primeira
noite de lareira acesa, lá para novembro ou dezembro, o primeiro jantar
no jardim promete sempre coisas boas. Num dia bonito como o de hoje*, cheguei a casa, pus a música a tocar (hoje, apeteceu-me recordar), escancarei as portas, com a cozinha a fundir-se com o jardim. E cozinhei.
Ao contrário do que seria de esperar, não comemos grelhados, nem saladas, nem nada habitualmente associado às estações quentes. Comemos tarte de cogumelos e pak choi assada, comida mais de outono do que de primavera. A contrariar o tom outonal da ementa, as flores do cebolinho e as rosas e os lírios da mesa. Depois do jantar, a voltinha habitual pela horta, a regar as alfaces e os tomateiros e as cougettes e as beringelas. E tudo o mais que lá está, a crescer a olhos vistos. A receita da tarte é a que faço sempre e que ainda não tinha tido honras de post. Simples e sem muitos elementos distratores, para que o ingrediente-rei brilhasse. Inspirada por esta tarte da Ginja, juntei-lhe cebolinho e decorei-a com flores. E soube-nos bem a tarte de sempre, com este twist primaveril.
Ao contrário do que seria de esperar, não comemos grelhados, nem saladas, nem nada habitualmente associado às estações quentes. Comemos tarte de cogumelos e pak choi assada, comida mais de outono do que de primavera. A contrariar o tom outonal da ementa, as flores do cebolinho e as rosas e os lírios da mesa. Depois do jantar, a voltinha habitual pela horta, a regar as alfaces e os tomateiros e as cougettes e as beringelas. E tudo o mais que lá está, a crescer a olhos vistos. A receita da tarte é a que faço sempre e que ainda não tinha tido honras de post. Simples e sem muitos elementos distratores, para que o ingrediente-rei brilhasse. Inspirada por esta tarte da Ginja, juntei-lhe cebolinho e decorei-a com flores. E soube-nos bem a tarte de sempre, com este twist primaveril.
As três primeiras fotos são da horta da minha cunhada. Não resisti às flores das cebolas e do cebolinho nem à beringela bebé.
* O hoje, na verdade, é ontem. O texto foi escrito ontem, mas não houve tempo para acabar o post. A tarde de hoje, no entanto, foi semelhante. Não houve horta, mas houve jantar lá fora :)
Ficam as fotos. A receita está no Receitas ao Desafio.
Adorei a tarte e fiquei invejosa com essa horta... As minhas beringelas ainda estão pequeninhas e vamos ver se sobrevivem... Já tinha plantado mais cedo mas morreram :(
ResponderEliminarOlá, Pimentinha,
EliminarA beringela que aparece na fotografia não é minha, é da minha cunhada. Semeei beringelas pela primeira vez este ano. Transplantei-as há uma semana. Ainda estão muito pequenas. Espero que sobrevivam e deem fruto :) Boa sorte com as suas.
Um beijinho,
Ilídia
Bom lembrar todas as pequenas coisas que assinalam as mudanças de estação. As coisas que dizem que estamos na Primavera, neste caso. Com tartes de cogumelos cheias de flores e com um traço de cebolinho.
ResponderEliminarÉ lindo ir acompanhando os avanços das estações, na terra. Gostei especialmente de ver as flores de courgette e de as imaginar cozinhadas à maneira provençal.
Bom fim-de-semana. Um beijo.
Gosto tanto dessas pequenas coisas todas. Hoje de manhã, andei a preparar o roupeiro para o verão :)
EliminarTambém tenhoi olhado para as flores de courgette com cobiça, mas como não percebo assim tanto de agricultura, tenho medo de as arrancar e de ainda fazerem falta à planta. Como não tenho a certeza, fico quietinha :)
Um beijo para ti.
Ilídia