O meu escritor veio à ilha e eu tive de o conhecer. E o Manel também, com o seu A mãe que chovia debaixo do braço, para ele assinar. Também eu levava Cal, para o escritor autografar. De tanto dar a conhecer José Luís Peixoto às pessoas que me rodeiam e de tanto emprestar os livros dele, cheguei à estante, ontem à noite, e encontrei apenas um: Cal. Os outros estão emprestados, já quase todos localizados, felizmente :) Quando é que aprendo a tomar notas do que empresto?
O encontro não foi muito diferente do que imaginara. A simpatia, a simplicidade, tudo muito semelhante ao que descrevera no meu jantar a fingir. Tive a sorte de o encontrar numa sessão muito intimista, com um número reduzido de pessoas, o que me permitiu conversar um pouco com ele. Não foram muitos minutos, mas os suficientes para trocarmos algumas palavras acerca dos livros (parece que há novo romance para o ano), dos filhos e dos professores. Ainda me falou sobre os Ilídios da sua vida, a quem dedicou Cal. E o Manel ouviu em primeira mão a história que o escritor inventou para contar aos meninos da Amazónia, quando esteve lá, em agosto. Uma narrativa à volta das tatuagens e dos piercings, que talvez acabe em livro. No fim, carinhoso, pegou ao colo num Manel meio intimidado e posámos para a fotografia da praxe. E despedimo-nos, até à próxima.
O encontro não foi muito diferente do que imaginara. A simpatia, a simplicidade, tudo muito semelhante ao que descrevera no meu jantar a fingir. Tive a sorte de o encontrar numa sessão muito intimista, com um número reduzido de pessoas, o que me permitiu conversar um pouco com ele. Não foram muitos minutos, mas os suficientes para trocarmos algumas palavras acerca dos livros (parece que há novo romance para o ano), dos filhos e dos professores. Ainda me falou sobre os Ilídios da sua vida, a quem dedicou Cal. E o Manel ouviu em primeira mão a história que o escritor inventou para contar aos meninos da Amazónia, quando esteve lá, em agosto. Uma narrativa à volta das tatuagens e dos piercings, que talvez acabe em livro. No fim, carinhoso, pegou ao colo num Manel meio intimidado e posámos para a fotografia da praxe. E despedimo-nos, até à próxima.
É tão bom quando as pessoas que admiramos muito não desiludem :)
As fotos que se seguem não são minhas. São do Miguel Bettencourt, um fotógrafo terceirense, que também esteve ontem de manhã no Clube de Oficiais, na Base das Lajes. O seu blogue merece uma visita atenta.
As fotos que se seguem não são minhas. São do Miguel Bettencourt, um fotógrafo terceirense, que também esteve ontem de manhã no Clube de Oficiais, na Base das Lajes. O seu blogue merece uma visita atenta.
Fico muito feliz por teres conhecido uma pessoa que admiras. Que lês. Nem sempre estas duas coisas acumulam na mesma pessoa, por isso, é uma espécie de dádiva, acho. É partilhada, a admiração. As palavras e os livros dele são assim como água quando se tem sede. Sinto a mesma coisa em relação a outros escritores. Senti isso na última viagem num comboio rápido, a caminho de Lisboa. Num livro de Tolentino Mendonça. Tinha muita sede e aquelas palavras foram água.
ResponderEliminarUm beijo.
Mar
O meu primeiro contacto com os livros de JLP foi em 2006, numa altura particularmente difícil. Daí que o Cemitério de Pianos (o primeiro que li) me tenha atingido de uma forma que nem sei explicar bem. Desde então, não o larguei mais. E sim, ele tem uma humildade, uma fidelidade às suas origens que me comovem. Gostei mesmo de o conhecer.
ResponderEliminarUm beijo,
Ilídia
PS: Gostei tanto de ver o teu post :)